É mais um importante serviço do atual governo da Paraíba |
Mulheres em situação de
violência doméstica terão acesso ao serviço de abrigo provisório na
Paraíba até o mês de setembro. As vagas abertas em local sigiloso, a partir
desta terça-feira (30), são fruto de uma parceria do Governo do Estado, por
meio da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, do Instituto Avon e uma
entidade da sociedade civil. O projeto de serviço temporário foi
criado para atender os casos de violência contra as mulheres, principalmente
durante a pandemia do Covid-19, e vem se somar ao serviço da Casa Abrigo Aryane
Thays.
As vagas no abrigo provisório são para as
mulheres que não estão sofrendo ameaças de morte, mas que querem romper o ciclo
de violência. As mulheres podem acessar o serviço por 24 horas, numa urgência,
ou até por semanas. Para isso, elas precisam ser encaminhadas pelo Programa
Integrado Patrulha Maria da Penha (PIPMP), a Casa-Abrigo Aryane Thais (CAAT),
as Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres (DEAMs) e demais
serviços de atendimento que compõem a Rede de Atenção às Mulheres em Situação
de Violência Doméstica e Sexual (Reamcav), como Centros de Referências de
Mulheres, Creas, Cras.
A secretária da Mulher e da Diversidade
Humana, Lídia Moura, explica que o serviço de abrigamento provisório é mais uma
política de enfrentamento da violência doméstica e familiar implantada na
Paraíba numa parceria com o Instituto Avon, que está liberando os recursos para
manutenção do abrigo.
“Buscamos a parceria com a Avon pensando nas
mulheres que precisam de um lugar para ir, mas não conseguem buscar um apoio
rápido e seguro. Conseguimos com alegria abrir as vagas para atender as
mulheres que não se enquadram no perfil de abrigamento da Casa-Abrigo Aryane
Thais, que enfrentam risco de vida e/ou aquelas que não tenham medidas
protetivas de urgência para serem acompanhadas pelo Programa Integrado Patrulha
Maria da Penha. Elas podem acessar o serviço por 24 horas ou até mais de uma
semana”, afirma Lídia Moura.
O serviço atenderá exclusivamente mulheres
maiores de 18 anos de idade, em situação de violência doméstica e familiar,
acompanhadas ou não de seus filhos; obrigatoriamente usuárias encaminhadas e
referenciadas pelos serviços de atendimento e/ou enfrentamento da violência
doméstica e familiar da Paraíba. Todas serão acompanhadas por uma equipe
multiprofissional.
“Conseguimos alojamentos seguros e
humanizados, com a garantia de todas as refeições, acompanhamento psicossocial,
cursos de capacitação em gastronomia; confecção de bolsas e bonecas;
informática; canto e instrumentos musicais. Além de espaços de lazer exclusivos
para as mulheres e filhos e filhas, como piscina, auditórios, refeitórios entre
outros”, disse Lídia Moura.
Os serviços que precisam encaminhar as
mulheres podem entrar em contato com a Secretaria da Mulher e da Diversidade
pelo telefone da coordenação (083 98690-6672) e e-mail
(abrigamentoprovisoriopb@gmail.com) para envio dos encaminhamentos e relatórios
psicossociais.
Mais serviços - A Semdh
mantém o funcionamento do Centro de Referência da Mulher Fátima Lopes, em
Campina Grande, o Centro Intermunicipal de Referência da Mulher, Maria Eliane
Pereira dos Anjos, em Sumé, a Casa-Abrigo Aryane Thais e o Programa Integrado
Patrulha Maria da Penha. Estes dois últimos mantidos em funcionamento
presencial (obedecendo seus fluxos) e os demais com atendimento remoto
(disponibilizados números de telefones para o atendimento e orientações).
Disque 197 (Disque Denúncia Polícia Civil)
190 (Disque Denúncia Polícia Militar - Emergência)
Renovação de Medidas Protetivas Online (99146-7175)
Patrulha Maria da Penha (3221-1673)
Centros de Referência da Mulher Campina Grande (98826-8844) e
Sumé (99400-7022)
Abrigamento provisório – (98690-6672)
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