domingo, 31 de maio de 2020

Normas de distanciamento são desrespeitadas nos supermercados de CG neste "feriadão"

Supermercados abertos;feiras-livres fechadas

Neste domingo(31), segundo dia do "feriadão forçado" decretado pela Prefeitura de Campina Grande como forma de inibir o avanço da Covid-19, os supermercados que estão abertos até às 14h, considerados serviços essenciais,  transformaram-se em locais de convergência de muita gente e em  foco iminente de propagação do coronavírus.

É a cena bucólica  que se pode observar nesses primeiros primeiros dias do feriadão: grande número de clientes no interior dos supermercados e o desrespeito flagrante às normas de distanciamento, Tudo isso  distante da omissa e negligente fiscalização do Procon Municipal.

A contradição do Decreto do prefeito Romero Rodrigues que contemplou os donos de supermercados  se revela na determinação desnecessária em fechar as feiras livres, motivo de justas críticas por parte de muitos comerciantes  estabelecidos no Mercados Central e da Prata que só retomarão as atividade na quinta-feira(04)



*****Boa Notícia PB e Boa Notícia no Rádio
Editoria e produção do jornalista Vanildo Silva




João diz que não está preocupado com eleição ou reeleição e afirma: "Minha obrigação é salvar vidas"

Governador ressalta que MEDIDAS TÊM BASE CIENTÍFICA

O governador João Azevêdo disse, agora há pouco, antecedendo a Live que fará às 18h00 deste domingo em seus canais nas redes sociais, quando irá detalhar os novos decretos e falar sobre o plano de retomada das atividades, que não está preocupado com as eleições este ano e muito menos com a sua reeleição. “Minha obrigação agora é salvar vidas”, afirmou.

A declaração do chefe do Executivo paraibano veio em resposta a setores que estão se opondo às medidas restritivas de deslocamento adotadas na região metropolitana de João Pessoa pelo Governo do Estado, junto com os prefeitos das oito cidades que concentram mais de 70 por cento dos casos de Covid-19 em todo território paraibano.

“Nós tomamos as medidas corretas com base em dados científicos e motivados pelo crescimento vertiginoso da propagação do vírus em toda essa região. E não em posicionamentos políticos, ideológicos, mercadológicos ou eleitoreiros. Tem gente que tem interesses próprios de mercado ou já armou o palanque para disputas de prefeitos e vereadores e professam a abertura irresponsável - em um momento que a doença está em uma curva ascendente - sem preocupar-se com vidas humanas e com o colapso no sistema de saúde pública e privada que isso poderia causar neste momento”, afirmou o governador.

João Azevêdo disse que tomou todas as medidas necessárias para combater o vírus no momento certo e é por isso que a Paraíba, ao contrário de outras localidades, não entrou em colapso e ninguém deixou de ser atendido ou veio a óbito por falta de estrutura hospitalar até hoje.

“Nós ja entregamos um hospital em Santa Rita e nesta semana estamos inaugurando mais dois, um em João Pessoa e outro em Campina Grande. Disponibilizamos 816 leitos só para a Covid dentro do nosso Plano nas redes estaduais e municipais de saúde, com a contratação de 3.525 profissionais convocados para garantir o funcionamento desses leitos. Adquirimos EPIs para os agentes de saúde e segurança, 
mais de 3 milhões de máscaras para a população e quase meio milhão de testes, tornando a Paraíba, proporcionalmente, um dos estados que mais testa sua população”, informou o governador  do Estado.


*****Ascom com redação Boa Notícia PB

João diz que não está preocupado com eleição ou reeleição e afirma: “Minha obrigação é salvar vidas"

Governador justifica que medidas  têm  base  científica

O governador João Azevêdo disse, agora há pouco, antecedendo a Live que fará às 18h00 deste domingo em seus canais nas redes sociais, quando irá detalhar os novos decretos e falar sobre o plano de retomada das atividades, que não está preocupado com as eleições este ano e muito menos com a sua reeleição. “Minha obrigação agora é salvar vidas”, afirmou.

A declaração do chefe do Executivo paraibano veio em resposta a setores que estão se opondo às medidas restritivas de deslocamento adotadas na região metropolitana de João Pessoa pelo Governo do Estado, junto com os prefeitos das oito cidades que concentram mais de 70 por cento dos casos de Covid-19 em todo território paraibano.

“Nós tomamos as medidas corretas com base em dados científicos e motivados pelo crescimento vertiginoso da propagação do vírus em toda essa região. E não em posicionamentos políticos, ideológicos, mercadológicos ou eleitoreiros. Tem gente que tem interesses próprios de mercado ou já armou o palanque para disputas de prefeitos e vereadores e professam a abertura irresponsável - em um momento que a doença está em uma curva ascendente - sem preocupar-se com vidas humanas e com o colapso no sistema de saúde pública e privada que isso poderia causar neste momento”, afirmou o governador.

João Azevêdo disse que tomou todas as medidas necessárias para combater o vírus no momento certo e é por isso que a Paraíba, ao contrário de outras localidades, não entrou em colapso e ninguém deixou de ser atendido ou veio a óbito por falta de estrutura hospitalar até hoje.

“Nós ja entregamos um hospital em Santa Rita e nesta semana estamos inaugurando mais dois, um em João Pessoa e outro em Campina Grande. Disponibilizamos 816 leitos só para a Covid dentro do nosso Plano nas redes estaduais e municipais de saúde, com a contratação de 3.525 profissionais convocados para garantir o funcionamento desses leitos. Adquirimos EPIs para os agentes de saúde e segurança, 
mais de 3 milhões de máscaras para a população e quase meio milhão de testes, tornando a Paraíba, proporcionalmente, um dos estados que mais testa sua população”, informou o governador  do Estado.


*****Ascom com redação Boa Notícia PB

"É hora de um movimento para combater o desgoverno de Bolsonaro", conclama Lula após reunião com centrais sindicais

Lula se reuniu com centrais sindicais para avaliar a crise

O ex- presidente Luiz Inácio Lula da Siva  em suas redes sociais, na noite da última sexta-feira(29), convocou o povo brasileiro a combater o governo Bolsonaro, que o classifica como "truculento.

- É hora de um movimento de integração para combater o desgoverno de Bolsonaro e a truculência contra a democracia", escreve Lula, revelando que se reuniu com sete centrais sindicais.

Lula também enfatiza que "é preciso pressionar o Congresso para garantir os direitos dos trabalhadores nessa crise".

A exemplo de Lula, o governo Bolsonaro tem sido questionado recorrentemente nos últimos dias pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ex-ministro Ciro Gomes, em recentes entrevistas e artigos publicados na "grande imprensa", criticando a "mediocridade e a inoperância do  atual governo federal".







*****Boa Notícia PB e Boa Notícia no Rádio
Editoria e produção do jornalista Vanildo Silva

sábado, 30 de maio de 2020

Quase 200 novos infectados da Covid-19 neste sábado em CG primeiro dia do ¨feriadão forçado"

UPA do Alto Branco tem confirmado muitos casos
A cidade de Campina Grande registrou neste sábado (30), primeiro dia do “feriadão forçado” quase 200 novos casos de pessoas infectadas pelo coronavírus.
De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a cidade contava, nesta sexta-feira (29), com 1.288 casos confirmados, número que passou a ser de 1.483 neste sábado (30), com a confirmação de 195 novos casos.
Para tentar reduzir a curva de crescimento de casos na cidade, a Prefeitura de Campina Grande antecipou três feriados para o período entre segunda (1) e quarta-feira (3). Além disso, a partir deste sábado (30), até a quarta-feira, só os serviços essenciais poderão funcionar.


***** Ascom com Redação Boa Notícia PB

Programa Emergencial de Suporte a Emprego terá subsídio de R$ 34 bilhões

Empresas terão dinheiro para pagar suas folhas
Na pauta da sessão da próxima de terça-feira(02) na Câmara dos Deputados constará a Medida Provisória 944/20, que concede uma linha de crédito especial para pequenas e médias empresas pagarem sua folha de salários por dois meses durante o estado de calamidade pública decorrente do coronavírus.
Chamado de Programa Emergencial de Suporte a Empregos, o mecanismo prevê o aporte de até R$ 34 bilhões da União.
Entretanto, no dia 22 de abril, a Câmara aprovou o Projeto de Lei 1282/20, do Senado, que já foi convertido na Lei 13.999/20 e abordou o tema aproveitando parte das regras da MP 944/20, criando o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
Segundo o texto aprovado, da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), micro e pequenas empresas podem pedir empréstimos de valor correspondente a até 30% de sua receita bruta obtida no ano de 2019.
O empréstimo contará com garantia de R$ 15,9 bilhões da União por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO-BB), a ser gerido pelo Banco do Brasil. A intenção é garantir recursos para as empresas e manter empregos durante o período de calamidade pública decorrente da emergência da Covid-19.



***** Fonte: Agência Câmara de Notícias com Redação Boa Notícias PB


Projeto que cria Lei das Fake News será votado pelo Senado terça-feira e vai punir "gangues digitais"

O projeto não prevê a retirada de conteúdo
Está prevista para terça-feira (2) a votação no Senado do  projeto que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, já chamada de Lei das Fake News. O texto visa garantir autenticidade e integridade à comunicação nas plataformas de redes sociais e mensageiros privados para desestimular o seu abuso ou manipulação com potencial de causar danos individuais ou coletivos.
A proposta do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e dos deputados Tábata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) estabelece que as plataformas estão sujeitas a sanções por não cumprirem obrigações legais como, por exemplo: prover relatórios transparentes; exigir a rotulação de bots (aplicações de programa de computador que simulam ações humanas repetidas vezes de forma padrão, robotizada); ou destacar correções feitas por verificadores de fatos independentes.
O texto prevê que a plataforma deve aplicar a verificação responsável, ao invés de moderação e derrubada de conteúdo que é feito hoje: notificando o usuário e permitindo que ele se manifeste e eventualmente recorra da decisão realizada, o que hoje não acontece. O PL não prevê em nenhum trecho a retirada de conteúdo.
As sanções vão desde advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas; multa; suspensão temporária das atividades; até proibição de exercício das atividades no país.
— É um projeto técnico, que cuida das ferramentas que são utilizadas sem criminalizar e sem causar nenhum tipo de risco de censura. Nós preservamos o direito à livre expressão das pessoas, mas buscamos a responsabilização pelos seus atos. É muito importante cuidar disso e cuidar também da responsabilidade das plataforma que, afinal de contas, ganham bilhões com todo esse trânsito de dados em suas redes — afirmou Alessandro Vieira.   

Punição

O relator da matéria é o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), também presidente da CPI Mista das Fake News. Ele já adiantou que deve complementar o projeto com outra proposta, de sua autoria, para aumentar as penas de quem promove desinformação na internet.  
— É um projeto que visa coibir essa prática dessa “gangue digital” que utilizam-se de perfis falsos para depreciar famílias, instituições. Então, nós precisamos fazer com que o Senado aprove esse projeto e ampliar as penas para essas pessoas que foram pegas praticando esse mal, esse delito de depreciar as pessoas — disse o senador.    
O senador Otto Alencar (PSD-BA), vítima recente de notícias falsas na internet, é outro defensor de punição mais rigorosa para os crimes cibernéticos. Ele é autor de um projeto de lei  com esse objetivo, já aprovado no Senado e enviado à Câmara dos Deputados, que pretende apensar à proposta original.   
— Contribuindo, assim, para fazer uma lei que tenha a condição de punir com mais rigor os criminosos que, inclusive, se elegem ou se elegeram atrás de um computador ou de um celular ou de um provedor, promovendo mentiras para deslustrar a imagem das pessoas que têm história de vida limpa e correta. A legislação precisa endurecer e o caminho para isso é exatamente agora na aprovação desse projeto — defendeu.  

Discussão

O líder do governo no Senado, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) informou que o assunto ainda será tratado na reunião de líderes. Ele e outros senadores defendem um prazo maior para a discussão e deliberação do projeto.
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) demonstrou preocupação com um possível prejuízo à liberdade de expressão.
— Eu acredito que é temerário se votar de afogadilho, às pressas, um projeto desses. A população está aflita. Não são robôs as pessoas que estão me ligando, que estão mandando mensagem. São centenas de pessoas preocupadas com uma eventual censura. Então, a gente precisa ter muita serenidade para a gente não tirar a liberdade das pessoas de criticar, de se manifestar, porque isso é positivo, sim, para a democracia — afirmou.
Pelas redes sociais, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) também diz temer que a proposta “resvale para o terreno pantanoso da censura”. Ele ainda classificou o projeto como “inconstitucional, inconveniente e inoportuno”.
“Posso dizer que as consequências não previstas da lei redundarão em menos liberdade para o cidadão brasileiro. Seria retrocesso inominável. A definição de desinformação contida na lei proposta é abstrata, aberta e imprecisa. Tal erro de origem gera monumental e flagrante insegurança jurídica. Reputações poderão ser destruídas de maneira oficial, por meio da decisão das plataformas baseadas em determinação legal”, avaliou. 

Guerra digital

Campanhas de mobilização lançadas na internet por apoiadores e opositores do projeto, incentivam os usuários a votarem “sim” ou “não” na consulta pública sobre a proposta, promovida pelo Portal e-Cidadania, do Senado. Até o fim da tarde desta sexta-feira (29), o placar estava praticamente empatado com pouco mais de 122 mil votos para cada lado.    




***** Fonte: AGÊNCIA SENADO COM REDAÇÃO BOA NOTÍCIA PB

VENEZIANO: O TEMPO E O DESCASO JAMAIS APAGARÃO O QUE DE BOM EDIFICAMOS"

A saúde foi prioridade primeira  nas duas gestões de Veneziano
Em recente postagem em seus perfis nas redes sociais,  o senador Veneziano Vital do Rêgo ( líder da bancada do PSB)  fez um registro do trabalho  e legado que deixou na área da  saúde nas suas duas  gestões  como prefeito de Campina Grande(2004-2012) e que neste momento  estão sendo imprescindíveis e reconhecidas pelos campinenses como eficazes no combate à pandemia do coronavírus na cidade.

Entre as muitas obras e políticas públicas das suas administrações realizadas e que garantiram qualidade e resultados  nos serviços de saúde em Campina, Veneziano cita a construção das UPAS do Dinamérica e Alto Branco, o Hospital da Criança, as Unidades Básicas construídas e o Serviço Municipal de Saúde, desativado pela atual gestão municipal  e que agora será reaberto pelo governo estadual como Hospital de Clínicas para o atendimento neste momento crucial às pessoas infectadas pela Covid-19.

-Fico extremamente honrado em observar o quanto as nossas obras e ações, quando prefeito, colaboraram até hoje com o dia a dia dos campinenses, sobretudo nessa época de pandemia", ressaltou o senador.
As UPAS  foram legados das administrações de Vené

Veneziano mandou também um recado direto para os que insistem em desconhecer, relegar ao abandono,  e até empanar as mais de três mil obras realizados pelos seus dois governos em Campina Grande: "O tempo e o descaso jamais apagarão o que de bom edificamos".











***** BOA NOTÍCIA PB e BOA NOTÍCIA NO RÁDIO
Edição e produção do JORNALISTA VANILDO SILVA

Papa Francisco encerra "Mês Mariano" com a oração do Santo Terço neste sábado às 12h30

Francisco convoca os católicos de todo mundo a rezar

O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida adere ao convite de rezar o Terço com o Papa Francisco neste sábado, 30 de maio, direto dos Jardins Vaticanos. O evento está marcado às 17h30 locais (12h30 no horário de Brasília), e será transmitido ao vivo pelo Vatican News, comentários em português, no nosso site e nos nossos canais no Facebook e no YouTube.

O convite do Papa nos faz pensar que não estamos sozinhos: assim o reitor do Santuário 
Nacional de Nossa Senhora Aparecida, padre Carlos Eduardo Catalfo, comenta a oração do Terço neste sábado, 30 de maio, nos Jardins Vaticanos.
No encerramento do mês mariano, foi feito um convite especial aos santuários, já que muitos deles operam com capacidade reduzida neste tempo de pandemia.
O convite é rezar o Terço para depositar aos pés de Maria as aflições e as dores da humanidade, ulteriormente agravadas pela difusão da Covid-19, como está acontecendo no Brasil.
“Vivemos tempos muito difíceis, o Brasil está sofrendo com a pandemia, mas também está sofrendo com tantos outros problemas, principalmente por causa das dificuldades na educação, no desemprego e na violência. O convite do Papa nos fazer pensar que não estamos sozinhos.”
O reitor afirma que o Santuário tem recebido diariamente inúmeros pedidos de oração e, para ele, rezar o terço com o Papa Francisco será uma grande alegria para as famílias brasileiras que enfrentam dificuldades.
“São muitas as nossas necessidades, mas também são numerosos os motivos para agradecer a Deus por tudo aquilo que somos e por tudo que temos. O Papa Francisco vai nos oferecer esta oportunidade tão especial de união com a Igreja de Cristo. Conforme ensina o Santo Padre, nós quremos viver a esperança de construir uma Igreja samaritana, dedicada ao serviço, sobretudo dos pobres – os queridos de Deus.”
O evento está marcado às 17h30 locais (12h30 no horário de Brasília), e será transmitido ao vivo pelo Vatican News, com comentários em português, no nosso site e nos nossos canais no Facebook e no YouTube.




*****Ascom Vaticano com redação Boa Notícia PB

Feiras Central e da Prata em CG também fecham por cinco dias

Feiras registram  aglomerações diárias em CG

As feiras Central e  da Prata, as maiores e mais tradicionais de  Campina Grande e locais onde seguem registrando aglomerações todos os dias,  também têm suas atividades suspensas por cinco dias no "feriadão forçado" que começa neste sábado(30) e termina na quarta-feira(04), decretado pela Prefeitura como medida mais rígida a fim de desacelerar o avanço de casos da Covid-19 na cidade.

Outros mercados públicos livres e menores como os dos bairro Malvinas e Liberdade também serão fechados nesse período, Supermercados terão atendimento disponibilizado ao público até às 14h. Os demais serviços no comércio estarão cem por  cento fechados, com exceção de farmácias e outros poucos  serviços considerados essenciais.

Durante a semana que se encerra o número de casos de  contágios pelo coronavírus  aumentou em Campina de forma descontrolada e preocupante. Hoje já são perto de 1.500 e a ocupação   dos leitos nas UTIs e  na enfermarias  já supera os 70%, estando a cidade na iminência de vivenciar um colapso na sua rede hospitalar.

As autoridades de município  e o prefeito Romero Rodrigues insistem em descartar a implantação de lockdown nesse instante crítico da pandemia, acreditando que com o "feriadão" é possível que estacione o registro de infectados pelo vírus  na cidade.


***Boa Notícia PB e Boa Notícia no Rádio
Edição e produção do jornalista Vanildo Silva

sexta-feira, 29 de maio de 2020



Com 1.200 casos de coronavírus confirmados até a manhã desta sexta-feira(28), podendo superar os 2 mil  já no início da próxima semana, Campina Grande se prepara para experimentar um  feriadão forçado, a partir deste sábado(29) até a próxima quarta-feira(03) como estratégia  de desacelerar o avanço da pandeia na cidade.

Na opinião de representantes de segmentos organizados  do município, mais eficaz do que a paralisação por  cinco  dias  de  cerca de 70%  das  atividades  seria a decretação por parte da Prefeitura de um lockdown por  uma semana.  O Sindicato dos Comerciários, por exemplo, corrobora com essa  posição.

Na verdade a pressão dos empresários tem tido eco predominante  no conjunto de ações do prefeito Romero Rodrigues de  combate ao coronavírus, priorizando a economia e secundarizando a preservação da vida dos mais de 200  mil capinenses. 

É preocupante  o número  de  capinenses que apresenta   com sinais da  Covid-19 mas que estão se automedicando  a espera do serviço de testagem. Em paralelo a essa situação negativa, o número de ocupação de leitos na Unidades de Terapia Intensiva e  enfermaria 

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Veneziano defende votação imediata no Senado de projeto que concede auxílio emergencial para artistas e envolvidos com a cultura

Senador Veneziano quer agilidade na aprovação do projeto
Atendendo apelo de artistas e demais pessoas envolvidas com a cultura, o Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) defendeu que o Senado vote e aprove, imediatamente, o Projeto de Lei que destina R$ 3 bilhões para o setor cultural, durante a crise causada pelo novo coronavírus. O PL 1.075/2020, da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), foi aprovado pela Câmara dos Deputados na terça-feira (26), na forma do substitutivo da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

No Senado, Veneziano quer agilidade para a votação do projeto, que prevê o pagamento de auxílio emergencial mensal, no valor de R$ 600, para trabalhadores da área cultural que tiveram prejuízo na renda devido à pandemia.

Esse auxílio será pago pelo período de três meses, podendo ser prorrogado no mesmo prazo do auxílio emergencial destinado aos informais. As categorias beneficiadas são as de artistas, técnicos, curadores, oficineiros, professores de escolas de arte, dentre outras.

Ao participar de mais uma sessão remota do Senado, nesta quinta-feira (28), Veneziano fez um apelo para que o plenário aprecie e vote de forma rápida o projeto, considerando a urgente necessidade dos que fazem a cultura no Brasil.

“Defendo (a urgente votação) por razões claras e, óbvio, por estarmos em um período de paralisação quase que completa das atividades artísticas, devido à pandemia do Covid-19. São cantores, compositores, técnicos, enfim, uma gama de entes envolvidos com a cultura que estão precisando desse auxílio, pois a paralisação das atividades neste momento de pandemia termina por influenciar negativamente no dia a dia de tantos milhares de brasileiros que dependem desse segmento cultural para a manutenção e suas famílias. Portanto, é muito provável, e mais de que urgente, que na próxima semana o Senado vote e, torçamos, aprove esse projeto”, afirmou o senador paraibano.

Veneziano lembrou que manteve esse mesmo posicionamento durante a tramitação e votação do Projeto de Lei (PL) 873/2020, que já previa a inclusão do benefício aos integrantes da cultura, mas que foi vetado pelo presidente Jari Bolsonaro. “Vamos insistir nesse novo projeto, para que os integrantes da cultura sejam contemplados”.





***Ascom com redação do Boa Notícia PB

"Impactos da Covid-19 no Presente e Futuro das Cidades" será tema de live com cientistas paraibanas


Live imperdível  com Andrea e Cláudia

A oportuna temática “IMPACTOS DA COVID-19, NO PRESENTE E FUTURO DAS CIDADES: na gestão, nas relações de trabalho, na vida urbana e na arquitetura”, será refletida nesta quinta-feira(28), em live pela  jornalista Andrea Azevêdo e a socióloga 
Cláudia Pfeiffer.

Andrea e Cláudia, que são cientistas política, vão trazer no bate papo reflexões e abordagens sobre as mudanças que estão acontecendo na Europa e no Brasil devido à pandemia da Covid-19 e que estão impactando na vida das pequenas e médias cidades, nas metrópoles e regiões metropolitanas.

Cláudia observa que nas metrópoles e região metropolitana a Covid-19 põe em evidência todos os problemas da gestão de cidades e regiões metropolitanas no Brasil. Ela ressalta a dificuldade na interação necessária e fundamental entre os entes federados, ou seja, entre governos municipal, estadual e federal para essa resolução, por divergências político-partidárias. Outro problema  que a gestão  fica completamente exposta com o novo coronavírus, pontuou também, é a sua incapacidade de corrigir a profunda desigualdade socioterritorial que caracteriza tanto as metrópoles quanto as regiões metropolitanas, citando como exemplo, o fato de, em plena pandemia, a ser enfrentada com água e sabão, existirem locais aonde a água não chega e, por outro lado, pessoas que não têm condições de comprar sabão.”

A Jornalista Andrea Azevêdo avalia que os impactos da Covid-19 na vida urbana das pequenas e médias cidades no Brasil “depende da necessidade do isolamento físico e/ou do medo da população da doença. Se houver realmente isolamento físico, a maioria de nós já sabe o que acontecerá: as ruas ficarão mais vazias, com pessoas circulando apenas para o essencial” e complementa:” se não houver isolamento físico e governantes e população não temerem a doença, a vida urbana será praticamente como antes da pandemia. Caso os governantes temam a doença, medidas restritivas à circulação serão adotadas mais fortemente, às quais serão cumpridas ou não pela população – a depender de sua adesão às medida”. E ainda, “vai depender do impacto da Covid-19 na economia local e na vida das pessoas. E do medo da população e dos governantes de situações como essa se repetirem no curto prazo”.

Quanto a arquitetura também das pequenas e médias cidades, Andrea enfatiza que “no caso de a doença assustar a cidade, os espaços públicos e os espaços internos e externos dos estabelecimentos comerciais serão adaptados para evitar contágio” e, ainda, “a arquitetura pode ser orientada pela necessidade da construção/reorganização de imóveis que incluam espaços para home office e espaços para que as pessoas não se sintam presas em situação de confinamento (varandas, quintais etc.)”e acrescenta: “nas grandes metrópoles os escritórios e espaços internos e externos dos estabelecimentos comerciais também serão adaptados para evitar contágio. Nos últimos cinco meses houve uma aceleração de muitas mudanças em curso e o trabalho home office foi testado com sucesso”.

Para as duas cientistas “os impactos da Covid-19 nas cidades brasileiras dependem do tamanho e das características – socioeconômicas e culturais - do território e da população, da economia local, da capacidade da infraestrutura de saúde pública existente, da capacidade dos gestores públicos em conduzir o seu enfrentamento, das respostas da população às orientações da gestão pública e da participação do setor privado e do Terceiro Setor nesse enfrentamento”.

A Jornalista Andrea Azevêdo - @andreacazevedo, é Doutora em Planejamento Urbano e Regional e em Governação, Conhecimento e Inovação, Pós-Doutoranda no Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra. A Socióloga Cláudia Pfeiffer - @claudiapfeiffer, Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Doutora em Planejamento Urbano e Regional, Diretora da Sócio Sustentável Produções. 

A live terá início às 19h30 e pode se acompanhada pelos perfis @andreacazevedo, @claudiapfeiffer.






_____________________________________________
Boa Notícia PB e Boa Notícia no Rádio
Editoria e Produção do Jornalista Vanildo Silva,
especializado em Mídias Digitais, Marketing,
Assessoria de Imprensa e Marketing Político
_____________________________________________


quarta-feira, 27 de maio de 2020

Sábado na "Gruta de Lourdes" Papa Francisco encerra Mês Mariano com a oração do Santo Terço

Francisco convoca todo o povo Católico a rezar o Santo Terço

No próximo sábado(30), os católicos têm um encontro marcado com o Papa Francisco.

No encerramento do mês mariano, como é tradição, o Papa rezará o terço nos Jardins Vaticanos às 17h30 locais (12h30 em Brasília). Mas, desta vez, o evento será transmitido em streaming, com comentários em português, diretamente da Gruta de Lourdes. A duração prevista é de uma hora.

Os fiéis rezarão para pedir o auxílio e o consolo de Nossa Senhora para enfrentar a pandemia do coronavírus, inspirados pelo trecho dos Atos dos Apóstolos 1,14 "Todos se uniram constantemente em oração, juntamente com Maria".

As dezenas serão rezadas por homens e mulheres representando as várias realidades tocadas pelo vírus: um médico, uma enfermeira, um paciente curado, uma pessoa que perdeu um familiar, um sacerdote, um capelão hospitalar, um farmacêutico, uma freira enfermeira, um representante da Defesa Civil, uma família cujo filho nasceu em meio à pandemia.

Adesão dos santuários
 “Aos pés de Maria, o Papa Francisco depositará as aflições e as dores da humanidade, ulteriormente agravadas pela difusão da Covid-19.”



***Ascom Vaticano com Redação Boa Notícia PB

Sindicato dos Comerciários pede URGENTE implantação de LOCKDOWN em CAMPINA

Coelho confirma o aumento de casos junto aos comerciários de CG

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Campina Grande, José do Nascimento Coelho, vai formalizar apelo à Prefeitura de Campina Grade para a implantação urgente de lockdown no município.

- O número de casos de infectados pelo coronavírus tem sido crescente nos últimos dias em Campina, principalmente junto aos trabalhadores do comércio onde temos muitos casos confirmados", justificou o sindicalista

No release que o Sindicato dos comerciários postou nas redes sociais e distribuiu junto à imprensa, é advertido que “caso os gestores de todas as esferas não adotem as medidas recomendadas pelo Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e outros órgãos de vigilância sanitária, a covid-19 tende a fazer muitas mortes na nossa cidade”.

Para Coelho a elevação dos casos da covid-19 e consequentemente das mortes no município são o reflexo do afrouxamento do isolamento social, mais especificamente no mês de abril, quando houve pressão dos empresários para a abertura do comércio. 

“É necessário, mais do que nunca, que os gestores adotem medidas mais duras, a exemplo do lockdown.  para conter o avanço da doença e diminuir o número de mortes”, pondera o representante dos comerciários de Campina.




_____________________________________________
Boa Notícia PB e Boa Notícia no Rádio
Editoria e produção do jornalista Vanildo Silva
______________________________________________

terça-feira, 26 de maio de 2020

Reconciliação e diálogo para superar a crise no país, recomenda novo presidente do TSE

  Barroso, novo presidente do TSE, é contra as "paixões extremadas"

Ao ser empossado presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em sessão solene realizada na última segunda-feira (25), o ministro Luís Roberto Barroso defendeu a conciliação e o diálogo como metas a serem buscadas para se superar a atual crise pela qual o Brasil atravessa. “Precisamos de denominadores comuns e patrióticos. Pontes, e não muros. Diálogo, em vez de confronto. Razão pública no lugar das paixões extremadas”, disse. Ele também prestou solidariedade às famílias das vítimas da Covid-19 e aos trabalhadores que estão na linha de frente do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus. Barroso ainda homenageou a sua antecessora, ministra Rosa Weber, e o seu vice, ministro Edson Fachin, com quem se comprometeu a atuar “irmanados, em frutífera cogestão”.
Integridade na política e voto consciente
Ao falar sobre a importância da atuação íntegra dos agentes públicos, o presidente do TSE destacou que, “numa democracia, política é gênero de primeira necessidade”. “Não há alternativa a ela. Considero que a vida pública vivida com integridade, idealismo e espírito público é uma das atividades mais nobres a que alguém pode se dedicar”, afirmou o ministro.
Luís Roberto Barroso também abordou o significado do voto, que, segundo ele, é a oportunidade dada ao povo de contribuir para a mudança do país e do mundo. Nessa linha, o ministro destacou a importância do voto consciente, apelando para o despertar, no eleitorado, da noção de que votar não é um mero dever cívico que se cumpre de forma automática e descompromissada. “É preciso se informar com antecedência acerca dos candidatos, verificar o que cada um já fez, o que promete e qual credibilidade merece. Votar consciente é guardar o nome do seu representante, acompanhar o seu desempenho e só renovar o seu mandato se ele continuar merecedor de confiança”, alertou.
O incentivo ao engajamento da juventude e das mulheres na política também mereceu a atenção do presidente do TSE. De acordo com ele, é relevante que se promova uma maior diversidade na vida pública do país. “Somos um país multiétnico, multirracial, multicultural. Precisamos ter a consciência de que isso é um ativo, uma virtude, um privilégio que a história nos deu”, apontou.
O ministro Luís Roberto Barroso também homenageou o trabalho dos servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral, destacando os seus esforços constantes e discretos para assegurar a realização de eleições seguras, tranquilas e confiáveis. “São 27 Tribunais Regionais Eleitorais, mais de 2,8 mil juízes e juízas e 15,4 mil servidores e servidoras. É inestimável o serviço que prestam à democracia brasileira, longe dos holofotes, administrando o processo eleitoral da quarta maior democracia de massas do mundo. Em nome do país, agradeço o trabalho de todos e de cada um”, disse o novo presidente do TSE.
A desinformação como desafio
O desafio que a disseminação de desinformação apresenta para o processo democrático no Brasil e no mundo também preocupa o ministro Luís Roberto Barroso. Em seu discurso, ele reconheceu o protagonismo que as redes sociais alcançaram no processo eleitoral e o seu mau uso por pessoas engajadas na promoção do ódio e da radicalização, denominadas por ele “terroristas virtuais”.
Para o ministro, embora caiba à Justiça Eleitoral enfrentar esses desafios, também é necessário reconhecer que a sua atuação é limitada por diversos fatores. Assim, apontou o presidente da Corte Eleitoral, os principais atores no enfrentamento da desinformação serão, em conjunto, as mídias sociais, os veículos de imprensa e a própria sociedade, a quem o ministro Luís Roberto Barroso conclamou a atuar no ambiente virtual com responsabilidade e empatia. “Não dá para repassar a notícia inverídica sobre o candidato rival e depois se indignar quando fazem o mesmo com o candidato da própria preferência”, disse.
Ao destacar a importância da contribuição das principais plataformas de internet que se associaram ao TSE no combate à disseminação de desinformação, o ministro Luís Roberto Barroso apontou o papel da imprensa profissional como fonte confiável de informação baseada em fatos e na verdade. “Mais que nunca, nós precisaremos de imprensa profissional, que se move pelos princípios éticos do jornalismo responsável, capaz de separar fato de opinião, e de filtrar a enorme quantidade de resíduos que circula pelas redes sociais”, afirmou.
Reformas, constituição e democracia
A reforma do sistema eleitoral, a adoção do voto distrital misto e a realização das Eleições Municipais deste ano, em face da situação excepcional da pandemia provocada pelo novo coronavírus (responsável pela Covid-19), foram destacados pelo presidente do TSE como assuntos importantes a serem tratados com o Congresso Nacional já nos primeiros momentos de sua gestão. “As eleições somente devem ser adiadas se não for possível realizá-las sem risco para a saúde pública. O cancelamento das Eleições Municipais, para fazê-las coincidir com as Eleições Nacionais em 2022, não é uma hipótese sequer cogitada”, assegurou.
O ministro Luís Roberto Barroso celebrou os 31 anos da Constituição Federal de 1988, que, em sua visão, assinala a transição bem-sucedida de um regime autoritário para outro democrático e plural. Segundo ele, a democracia não é o regime político do consenso, mas do dissenso legítimo, civilizado e absorvido institucionalmente. “Quem pensa diferente de mim não é meu inimigo, mas meu parceiro na construção de um mundo plural. A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. Nela, só não há lugar para a intolerância, a desonestidade e a violência”, disse.
Agenda pós-covid-19
O novo presidente do TSE também homenageou os professores que marcaram a sua vida, apontando na importância da educação para assegurar o progresso de cada indivíduo e da humanidade como um todo. De acordo com o ministro, a educação não pode ser capturada pela mediocridade, pela grosseria e por visões atrasadas de mundo. Para Luís Roberto Barroso, é imperativo “armar o povo com educação, cultura e ciência”.
O ministro concluiu o seu discurso refletindo sobre a realidade do Brasil no contexto da pandemia provocada pelo novo coronavírus. Ele afirmou que a crise vai passar mais cedo ou mais tarde, e caberá a todos nós cuidarmos do nosso país, cada um conforme o seu papel. “Os economistas cuidarão da economia; os sanitaristas, da saúde pública; e os políticos, da política. A nós, juízes constitucionais e eleitorais, nos toca preocuparmo-nos com a defesa e o aperfeiçoamento das instituições”, afirmou.
Segundo Barroso, a agenda nacional pós-crise deverá ser pontuada por três elementos essenciais: a integridade nas condutas nos âmbitos público e privado, como premissa básica da vida civilizada; a derrota da pobreza extrema, num projeto que abarque a distribuição de renda, a urbanização e o combate ao racismo estrutural; e, por fim, a valorização da competência no lugar do nepotismo e do compadrio, principalmente no que diz respeito ao uso de recursos públicos. “Tem-se falado que, depois da crise, haverá um novo normal. E se não voltássemos ao normal? E se fizéssemos diferente?”, concluiu Luís Roberto Barroso.

***Ascom TSE com Redação Boa Notícia PB

Conciliação e diálogo como metas para superar a crise, sugere novo presidente do TSE

Ministro Luiz Barroso novo presidente do TSE

Ao ser empossado presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em sessão solene realizada na última segunda-feira (25), o ministro Luís Roberto Barroso defendeu a conciliação e o diálogo como metas a serem buscadas para se superar a atual crise pela qual o Brasil atravessa. “Precisamos de denominadores comuns e patrióticos. Pontes, e não muros. Diálogo, em vez de confronto. Razão pública no lugar das paixões extremadas”, disse. Ele também prestou solidariedade às famílias das vítimas da Covid-19 e aos trabalhadores que estão na linha de frente do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus. Barroso ainda homenageou a sua antecessora, ministra Rosa Weber, e o seu vice, ministro Edson Fachin, com quem se comprometeu a atuar “irmanados, em frutífera cogestão”.
Integridade na política e voto consciente
Ao falar sobre a importância da atuação íntegra dos agentes públicos, o presidente do TSE destacou que, “numa democracia, política é gênero de primeira necessidade”. “Não há alternativa a ela. Considero que a vida pública vivida com integridade, idealismo e espírito público é uma das atividades mais nobres a que alguém pode se dedicar”, afirmou o ministro.
Luís Roberto Barroso também abordou o significado do voto, que, segundo ele, é a oportunidade dada ao povo de contribuir para a mudança do país e do mundo. Nessa linha, o ministro destacou a importância do voto consciente, apelando para o despertar, no eleitorado, da noção de que votar não é um mero dever cívico que se cumpre de forma automática e descompromissada. “É preciso se informar com antecedência acerca dos candidatos, verificar o que cada um já fez, o que promete e qual credibilidade merece. Votar consciente é guardar o nome do seu representante, acompanhar o seu desempenho e só renovar o seu mandato se ele continuar merecedor de confiança”, alertou.
O incentivo ao engajamento da juventude e das mulheres na política também mereceu a atenção do presidente do TSE. De acordo com ele, é relevante que se promova uma maior diversidade na vida pública do país. “Somos um país multiétnico, multirracial, multicultural. Precisamos ter a consciência de que isso é um ativo, uma virtude, um privilégio que a história nos deu”, apontou.
O ministro Luís Roberto Barroso também homenageou o trabalho dos servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral, destacando os seus esforços constantes e discretos para assegurar a realização de eleições seguras, tranquilas e confiáveis. “São 27 Tribunais Regionais Eleitorais, mais de 2,8 mil juízes e juízas e 15,4 mil servidores e servidoras. É inestimável o serviço que prestam à democracia brasileira, longe dos holofotes, administrando o processo eleitoral da quarta maior democracia de massas do mundo. Em nome do país, agradeço o trabalho de todos e de cada um”, disse o novo presidente do TSE.
A desinformação como desafio
O desafio que a disseminação de desinformação apresenta para o processo democrático no Brasil e no mundo também preocupa o ministro Luís Roberto Barroso. Em seu discurso, ele reconheceu o protagonismo que as redes sociais alcançaram no processo eleitoral e o seu mau uso por pessoas engajadas na promoção do ódio e da radicalização, denominadas por ele “terroristas virtuais”.
Para o ministro, embora caiba à Justiça Eleitoral enfrentar esses desafios, também é necessário reconhecer que a sua atuação é limitada por diversos fatores. Assim, apontou o presidente da Corte Eleitoral, os principais atores no enfrentamento da desinformação serão, em conjunto, as mídias sociais, os veículos de imprensa e a própria sociedade, a quem o ministro Luís Roberto Barroso conclamou a atuar no ambiente virtual com responsabilidade e empatia. “Não dá para repassar a notícia inverídica sobre o candidato rival e depois se indignar quando fazem o mesmo com o candidato da própria preferência”, disse.
Ao destacar a importância da contribuição das principais plataformas de internet que se associaram ao TSE no combate à disseminação de desinformação, o ministro Luís Roberto Barroso apontou o papel da imprensa profissional como fonte confiável de informação baseada em fatos e na verdade. “Mais que nunca, nós precisaremos de imprensa profissional, que se move pelos princípios éticos do jornalismo responsável, capaz de separar fato de opinião, e de filtrar a enorme quantidade de resíduos que circula pelas redes sociais”, afirmou.
Reformas, constituição e democracia
A reforma do sistema eleitoral, a adoção do voto distrital misto e a realização das Eleições Municipais deste ano, em face da situação excepcional da pandemia provocada pelo novo coronavírus (responsável pela Covid-19), foram destacados pelo presidente do TSE como assuntos importantes a serem tratados com o Congresso Nacional já nos primeiros momentos de sua gestão. “As eleições somente devem ser adiadas se não for possível realizá-las sem risco para a saúde pública. O cancelamento das Eleições Municipais, para fazê-las coincidir com as Eleições Nacionais em 2022, não é uma hipótese sequer cogitada”, assegurou.
O ministro Luís Roberto Barroso celebrou os 31 anos da Constituição Federal de 1988, que, em sua visão, assinala a transição bem-sucedida de um regime autoritário para outro democrático e plural. Segundo ele, a democracia não é o regime político do consenso, mas do dissenso legítimo, civilizado e absorvido institucionalmente. “Quem pensa diferente de mim não é meu inimigo, mas meu parceiro na construção de um mundo plural. A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. Nela, só não há lugar para a intolerância, a desonestidade e a violência”, disse.
Agenda pós-covid-19
O novo presidente do TSE também homenageou os professores que marcaram a sua vida, apontando na importância da educação para assegurar o progresso de cada indivíduo e da humanidade como um todo. De acordo com o ministro, a educação não pode ser capturada pela mediocridade, pela grosseria e por visões atrasadas de mundo. Para Luís Roberto Barroso, é imperativo “armar o povo com educação, cultura e ciência”.
O ministro concluiu o seu discurso refletindo sobre a realidade do Brasil no contexto da pandemia provocada pelo novo coronavírus. Ele afirmou que a crise vai passar mais cedo ou mais tarde, e caberá a todos nós cuidarmos do nosso país, cada um conforme o seu papel. “Os economistas cuidarão da economia; os sanitaristas, da saúde pública; e os políticos, da política. A nós, juízes constitucionais e eleitorais, nos toca preocuparmo-nos com a defesa e o aperfeiçoamento das instituições”, afirmou.
Segundo Barroso, a agenda nacional pós-crise deverá ser pontuada por três elementos essenciais: a integridade nas condutas nos âmbitos público e privado, como premissa básica da vida civilizada; a derrota da pobreza extrema, num projeto que abarque a distribuição de renda, a urbanização e o combate ao racismo estrutural; e, por fim, a valorização da competência no lugar do nepotismo e do compadrio, principalmente no que diz respeito ao uso de recursos públicos. “Tem-se falado que, depois da crise, haverá um novo normal. E se não voltássemos ao normal? E se fizéssemos diferente?”, concluiu Luís Roberto Barroso.

***Ascom TSE com Redação Boa  Notíca PB