terça-feira, 23 de junho de 2020

"Campina está jogada a um canto de parede, abandonada a um insano destino", alerta jornalista em artigo

 Marcos Marinho lamenta a insensibilidade e falta de criatividade da PMCG

O jornalista Marcos Marinhos Falcão, em primoroso artigo publicado no seu portal A PALAVRA ONLINE e igualmente propagado em seus perfis nas redes sociais, crítica dura e oportunamente a insensibilidade e a recorrente ausência de criatividade do prefeito Romero Rodrigues e da sua secretária Rosália Lucas, pelo absoluto desprezo relegado ao nosso Maior São João do Mundo, evento responsável pela projeção da cidade além-mar.

Marinho lamenta que nesta terça-feira,23, de junho, atípica, de Covid-19, véspera de São João,  na terra de "João Gonçalves, Genival Lacerda e Biliu de Campina não se encontre em toda extensão da área urbana e rural única bandeirola ou faixa colocada pela Prefeitura, indicando ou lembrando  que AQUI ACONTECE O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO HÁ QUASE QUARENTA ANOS.

"Essa palidez mórbida em nada combina com o imorredouro espírito festeiro e festivo da sua gente indomável e aguerrida, pós-graduada no superar dos desafios, mais ainda nesse tempo onde há fartura na roça, muita água nos barreiros, apego à religiosidade e crescimento acelerado da fé no Criador.", alfineta Marinho.

Para o prefeito que "privatizou", através de uma PPP, a nossa festa maior, essa indiferença não surpreende nem impacta os campinenses. Mas o tempo(urnas) é implacável! Não irá perdoá-lo por tamanha e proposital omissão.

Confira na íntegra o artigo!


É MÓRBIDA A NOSSA PALIDEZ ! 

Irrepreensível no combate à expansão do novo coronavírus em Campina Grande, o prefeito Romero Rodrigues esqueceu - e não teve assessoria corajosa para lembrá-lo - de que esta ainda é a terra d’O Maior São João do Mundo.

Custava executar uma simples decoração que fosse, nas ruas centrais da cidade?

A pandemia está aí matando gente, sim senhor! 

Mas à parte recursos existem em abundância, para custeio das ações e medidas necessárias, vindos inclusive do Governo Federal.

Entretanto Campina aí está, lambida e sem cor, jogada a um canto sujo de parede, abandonada à um insano destino por conta de um desastre descomunal que nunca vai existir.

Essa palidez mórbida em nada combina com o imorredouro espírito festeiro e festivo da sua gente indomável e aguerrida, pós-graduada no superar dos desafios, mais ainda nesse tempo onde há fartura na roça, muita água nos barreiros, apego à religiosidade e crescimento acelerado da fé no Criador.

Suspender - ou acabar - o Maior São João do Mundo no Parque do Povo e no arraial de Galante é uma coisa, obviamente bastante compreensível; outra é não deixar a chama apagar! 

Hoje é véspera do dia de São João, proibidas as fogueiras e os fogos que iluminariam os nossos céus.

Mas, repito, custava ter espichado uns metrinhos de saudosas e coloridas bandeirinhas para ziguezaguear sob o vento frio da Venâncio Neiva, da Maciel Pinheiro, da Cardoso Vieira... Pelas praças da Bandeira, Clementino Procópio, do Trabalho... Enfeitar Galante e São José da Mata para o matuto também ter direito de olhar p’ro céu? 

E que dizer daqueles tapumes em redor do Parque do Povo? Pagar uns sprays de tinta para os mágicos grafiteiros desenharem espigas de milho, fogueiras e balões não teria sido uma boa idéia?

Faltou criatividade a Dona Rosália Lucas, pelo Poder Público? Ao barulhento Arthur Bolinha, pelo empresariado? 

Sei não, mas campinense de verdade não pode ter olho vesgo! 

O vírus malvado pode até vir a sepultar definitivamente a nossa gigante festa do meio do ano, mas que ele não se inocule, como estamos presenciando, na cabeça de quem deveria trabalhar usando bom senso e o coração.

Tenho dito!    

JORNALISTA MARCOS MARINHO FALCÃO

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