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| A Catedral passou por reformas, ano passado, para festejar os 250 anos |
2019 se constitui em um ano excepcional na história da Igreja de Jesus Cristo em Campina Grande. É que são festejadas com júbilo e louvor duas significativas datas pelo povo Santo e Católico da cidade d'O Maior São João do Mundo.. São os 250 anos da Catedral Nossa Senhora da Conceição e os 70 anos de criação da Diocese.
Foi no ano de 1769 a fundação da Igreja Matriz de Campina Grande Nossa Senhora da Conceição, instalada pelo bispado de Olinda, sob o pontificado do recém-eleito Papa Clemente XIV.
A Diocese foi criada no ano de 1949, no dia 14 de maio, pelo então Papa Pio XII. Antes, o território eclesiástico de Campina Grande era vinculado a Arquidioce da Paraíba, com sede em João Pessoa.
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| D. Anselmo, primeiro bispo da D-CG |
Nessas sete décadas de santa e exitosa caminhada, oito bispos estiveram à frente do pastoreio da Diocese da maior cidade do interior do Nordeste. O primeiro bispo foi o então padre polonês, da cidade de Tubarão, Dom Frei Anselmo de Pietrulla, que chegou a Campina Grande, vindo do estado do Pará, permanecendo até 1955.
Outros sete bispos sucederam Dom Anselmo nesses longos 70 anos da Diocese de Campina. Foram eles Dom Otávio Barbosa Aguiar, Dom Manoel Pereira da Costa, Dom Luiz Gonzaga Fernandes, Dom Matias Patrício de Macêdo, Dom Jaime Vieira Rocha, Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz e atual Dom Dulcênio Fontes de Matos, sergipano da cidade de Largato.
Cada um imprimiu seu estilo próprio de trabalho na desafiante missão de condução da importante Diocese de Campina Grande. Os dois bispos que passaram mais tempo como pastor do povo católico campinense e região agregada foram Dom Manoel Pereira da Costa(1962 a 1981), paraibano da cidade de Pocinhos, e Dom Luiz Gonzaga Fernandes, natural da cidade de Pau dos Ferros no vizinho estado do Rio Grande do Norte. Dom Luiz,cujo episcopado caracterizou -se pela organização, estruturação e apoio às Comunidades Eclesiais de Base, esteve por 20 anos ininterruptos(1981-2001) como bispo da Igreja Católica da "Rainha da Borborema".
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| Bispo atual de CG, D. Dulcênio, criou a OVS para estimular as vocações |
O atual bispo, Dom Dulcênio, tem elegido como norte do seu pastoreio na Diocese de Campina, um conjunto de ações que objetivam o surgimento de novas vocações sacerdotais e religiosas. Nesse sentido, fundou a OVS - Obra das Vocações Religiosas -, instituição que, com o apoio da sociedade, assegura estímulo e suporte à formação de novos padres, garantindo os estudos dos seminaristas do Seminário São João Maria Vianey, situado no bairro do Alto Branco.
Hoje, a Diocese de Campina Grande comporta em sua extensa e complexa estrutura de atuação, 69 paróquias, distribuídas em 11 foranias, localizadas no Cariri 1 e 2, Agreste 1 e 2, Sericar, Curimataú e, Brejo, Cidade Oeste, Leste, Norte e Sul.
Para manter a regularidade das muitas atividades registradas no cotidiano das quase 70 paróquias, a Diocese campinense conta com a dedicada entrega e doação de 111 padres; sendo 90 diocesanos e 21 sacerdotes religiosos(Passionistas, Redentoristas, Rogacionistas,Cônegos, Lateranense, Franciscanos e Dehonianos).
Neste momento, três desses padres estão na Europa para aprofundar seus conhecimentos teológicos. São os padres Marcondes, que se encontra em Pádua, na Itália, especializando-se em Sagrada Liturgia; Van Victor, em Valençia, Espanha, estudando Direito Canônico, e Padre Paulo Joao Paulo, em Roma, capacitando-se em Teologia Moral. Por sua vez, os padres Antônio Araújo, especializa-se em Direito Canônico, em São Paulo, e o Padre Severino Albino está em missão na Amazônia, na Prelázia do Lábria no Sul.
Os 250 anos da Catedral Nossa Senhora da Conceição e os 70 anos da Diocese merecem comemoração e reflexão proporcionais a importância e a grandeza desas santas instituições que, irrefutavelmente, têm colaborado de forma imensurável, para o crescimento espiritual de Campina Grande e do seu povo. Igualmente, para a projeção de da cidade no cenário nacional, e que no próximo dia 11 de outubro festejará os seus 165 anos de emancipação política.
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Por VANILDO SILVA
Jornalista, produtor do "Boa Notícia no Rádio", da
Lagar FM, editor do blog "Boa Notícia Online", com
informações da PASCOM
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