Empresas de transportes coletivos de Campina Grande vão demitir 700 trabalhadores

O advento do transporte por aplicativo dilatou a crise no sistema

O sistema de transporte coletivo  de Campina Grande deve anunciar no decorrer dessa semana a demissão de 700 trabalhadores, entre motoristas, fiscais e mecânicos, dos quase 1.500 que são empregados nesse importante segmento empresarial.
A informação foi passada com exclusividade para o blog por representante do Sitrans, atribuindo  a preocupante demissão em massa a crise, que se avolumou  em consequência da pandemia do coronavírus que obrigou à população a se proteger em isolamento social.

Nos últimos 30 dias, a frota no município, que tem em torno de 500 ônibus , vem circulando com apenas 30%, sendo  recolhido aos domingos.  Mesmo com o anúncio formalizado pelo prefeito Romero Rodrigue, sábado(11) passado,  que na segunda-feira,20, as atividades do comércio serão retomadas gradativamente,  ainda é provável que a intenção dos empresários em demitir persista.

Recentemente, representantes do setor  recorreram ao "socorro" da Prefeitura, que não chegou. Com a redução diária em mais de 50% do número de passageiros, o sistema vive situação de "colapso", desde o ano passado.

Com a chegada do transporte público por meio de aplicativo na cidade, possibilitando tarifa popular, rapidez e segurança, o número de usuários do transporte coletivo de Campina foi reduzido, crescentemente..

Mesmo com a criação do "Cartão Temporal", ano passado, pela Prefeitura-STTP-Sitrans, reprovado pela maioria dos usuários, o sistema não conseguiu se reerguer financeiramente.

 A  maioria considerável dos usuários reclamam do elevado valor da tarifa , hoje fixada em R$ 3,90. Os estudantes secundaristas e universitários têm  igualmente demonstrado recorrente insatisfação com o valor da tarifa e a questionável "qualidade" do serviço ofertado.

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Edição e Produção do jornalista Vanildo Silva,
especializado em Mídias Digitais, Assessoria
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