Osvaldo: " A vida dos profissionais do Samu em CG correm risco" |
A denúncia grave e corajosa formalizada em carta aberta à população pelo médico do SAMU, Osvaldo Bezerra Cascudo, na sexta-feira(17) revela de forma preocupante e clara o caos em que se encontra a saúde em Campina Grande.
O médico, que foi, no sábado(18), exonerado pelo prefeito Romero Rodrigues, tornou público que o Serviço de Atendimento Móvel de Campina Grande(SAMU) não dispõe de equipamentos de proteção individual indispensáveis para o uso nas ocorrências de suspeitas com contágio do coronavirus.
- Das ambulâncias que fazem o atendimento na cidade, sete não dispõem de EPIs e não atendem aos protocolos de higienização, determinados pelo Ministério da Saúde, colocando em risco a vida dos profissionais que trabalham no SAMU e igualmente da população campinense", advertiu o médico.
Dando sequência ao enredo agonizante por que passa a saúde em Campina, o secretário de Saúde do Município, Felipe Araújo, determinou, por meio de ordem de serviço, que os funcionários da sua pasta não postem em seus perfis nas redes sociais qualquer vídeo ou informação sobre ações da sua pasta, mesmo que seja de interesse da população.
A censura imposta pelo secretário evidencia que a estrutura de saúde da Prefeitura de Campina está na "UTI" e que convive com um "amontoado" de problemas, há muito tempo. Denúncias dos servidores e do Sintab, por exemplo, questionam a falta de medicamentos especiais nas UBSs, salários de funcionários em atraso e a precariedade no atendimento em todos os postos de saúde.
o Governo federal repassa para a Prefeitura de Campina Grande cerca de R$ 30 milhões/mês para a efetivação da ações de saúde na cidade.
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Edição e Produção do jornalista Vanildo Silva,
Especializado em Mídias Digitais, Assessoria
de Imprensa e Marketing Político
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