Paulo Diniz, Iolanda Barbosa e Rodolfo Gaudêncio, envolvidos na "Famintos" |
O "vírus da Famintos" parece que contaminou toda a gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSD) em Campina Grande. Agora, conforme novas denúncias do Ministério Público Federal, são três os secretários municipais acusados de envolvimento na fraude de licitações que desviou, desde 2013, mais de R$ 20 milhões do dinheiro da merenda das escolas e creches do município.
O MPF volta a denunciar os ex-secretários Paulo Diniz, da Administração; Iolanda Barbosa, Educação; e agora Rodolfo Gaudêncio, atual titular da pasta de educação e que foi diretor jurídico da SE, de 2013 a 2019.
Entre secretários, funcionários e empresários somam 18 os acusados de formarem uma OCRIM na Prefeitura de Campina Grande, na gestão do prefeito Romero, com a intenção clara e planejada de desviar dinheiro público federal exclusivo para a compra de alimentos para a merenda das mais de 20 mil crianças e adolescentes matriculados nas creches e escolas da Prefeitura.
O vereador Renan Maracajá(Republicanos), acusado e condenado há 36 anos pela justiça de envolvimento na Famintos, recorreu da decisão e está concorrendo à reeleição como candidato a vereador, apoiando à candidatura a prefeito de Bruno Cunha Lima(PSD).
As novas denúncias publicizadas ontem pelo MPF apontam como suposto "líder da Famintos", o ex-secretário Paulo Roberto Diniz.
A " Famintos" foi deflagrada pela Polícia Federal com o apoio dos MPE, MPF e CGU, no mês de julho do ano passado. Devido a gravidade das denúncias não há ainda prazo para o encerramento da operação que deverá nos próximos dias denunciar outros envolvidos.
***Com informações do sites da PB e redação Boa Noticia PB
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